domingo, 4 de setembro de 2011

Tempo

Estava ouvindo guns n roses e pensando nos ocorridos de hoje, e de ontem e talvez eu tenha acabado de perceber que a ”felicidade” pode estar do meu lado, e eu não estou enxergando-a. Somente pelo simples fato de eu viver me torturando mais do que já sou torturada, e mesmo sabendo que já postei isso umas três vezes no twitter, essa minha lógica não passa da verdade. Eu sou torturada, e isso é um fato. Agora, eu me torturar mais ainda, faz de mim uma completa idiota, que ao invés de aproveitar o que eu tenho, e o que eu sei que posso conquistar e o que eu posso ter a qualquer momento, eu me torturo, querendo aquilo que eu não tenho. Não mais, ao menos. Mas aí é que está toda a minha sorte, a escolha de não ter mais foi minha, e eu tive motivos pra isso. E diga-se de passagem que foram fortes motivos. Acredito que ninguém seja santo ou então cem por cento perfeito e eu também não sou. Erro muito, cometo besteiras que só depois de muito tempo consigo percebê-las e ir atrás pra tentar concertar. Já foram várias vezes assim. Com meus amigos, meus pais, e até mesmo com o menino que gostei. Gostei? Esse verbo está conjugado no passado? Sim. Conjugado no mesmo tempo em que ele se encontra, no passado. Não dizem que quem vive de passado é museu? Pois muito bem, me sinto nova demais para querer me afogar em mágoas que já não vejo o menor sentido revivê-las. Não vou dizer que estou contente por isso, não. Eu queria exatamente o contrário, tentei fazer o contrário virar realidade e não aconteceu. Não era pra acontecer, na verdade. Agora podemos apostar uma coisa? Quando eu definitivamente me sentir liberta de todo esse ”mal” que me aflige no momento, você virá. Sempre foi assim. Você chega nos momentos em que eu não preciso mais de você, e hoje, sinceramente, vejo que posso ser muito melhor assim. Venho decidindo algumas coisas já fazem alguns dias. E não vou negar que você esteja envolvido em quase todas as minhas decisões, está sim. Estás envolvido em praticamente tudo na minha vida, até agora. A partir de agora, de hoje, nada mais lhe pertencerá, nem mesmo eu. Lembro que dizíamos sem pensar o ”pra sempre”, e lembro-me também das juras intermináveis que fazíamos ao nos vermos, ou em uma simples conversa. E não pense também que ao lembrar disso eu não fique triste, por que eu fico sim. Mas ao mesmo tempo em que esse lado bonito, colorido, cheio de juras e ”pra sempre” existe, existe também aquele lado negro, com há em tudo. Nem tudo é completamente bom. Tudo tem um lado bom e um ruim. E depois de passados quase três meses, eu estou conseguindo me libertar de coisas que não me fazem bem. Entendo que sofrer por amor é uma coisa que possa ser bom, de certo modo, quando vale a pena. O problema é que no meu caso, no nosso, no caso, não vale a pena. Nem um pouco. E na verdade, nada me derruba completamente. Nada me destrói por inteiro, e nada me deixa totalmente abalada. Triste, por que eu poderia estar muito pior agora, o que seria ótimo pra você, já que adora me ver mal, triste, chorando e coisas do gênero. Me desculpe se você não gosta disso, mas é a única coisa que tem mostrado pra mim nos últimos muitos meses. Brigas são comuns, até o momento em que o nível comeca a cair. Acredito que eu possa ser muito melhor assim. Estou liberta e leve. Já havia decidido que seria assim, só estava esperando a oportunidade certa para dizer. Pois foi dito. Da mesma forma que foi dito a palavra fatal, o pedido fatal. O qual sinceramente eu me arrependo de ter feito. Que bom que você não aceitou? Quem sabe até tenha sido bom mesmo. Assim eu fico livre e posso organizar minhas idéias. Tenho muitos planos pra mim, e posso conseguir tudo isso sozinha, afinal eu sempre consegui tudo o que eu quis sozinha. Continuo conseguindo, aliás. Se você não está aqui agora, não é por que eu ”não consegui”. Sim, por que você não pertence a esse lugar, ao meu lado. Se você realmente fosse daqui, não teria demorado tanto pra regressar ao seu lugar. Como diz aquele velho ditado ”Deixe o que você ama livre, se voltarem, é por que é seu, se não voltar, é por que nunca foi.” Exatamente o que eu fiz. Adivinha? Você não está aqui hoje. Já era de se esperar, não é mesmo? Posso ter brincado, mas nunca neguei fazer aquilo que sentia. Rezo para que não se arrependas. Já é tarde demais. Eli.

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